Homem pedia aos rapazes da turma para saírem da sala. Um professor de uma escola primária da cidade de Demerval Lobão, no interior do estado brasileiro do Piauí, foi afastado esta quinta-feira depois de famílias de alunas pré-adolescentes o terem denunciado por uma prática criminosa e inusitada.
Segundo as denúncias, o professor, da Escola Municipal Francisco Luiz de Melo, pagava a alunas para irem às aulas sem cuecas. De acordo com as informações iniciais, o docente aliciava as alunas, com idades médias na faixa dos 12 anos, para comparecerem às aulas dele sem a peça íntima e usando apenas saia, de preferência curta. As meninas que aceitavam, ainda de acordo com as denúncias feitas por familiares das estudantes, recebiam pequenas quantias em dinheiro e presentes. A primeira denúncia foi feita quarta-feira pela mãe de uma das alunas, chocada com o relato que ouviu da filha, e que, após isso, procurou a direcção da escola. Depois, após a notícia da queixa se espalhar, famílias de outras alunas procuraram os gestores escolares, confirmando o que a primeira mãe tinha narrado e acrescentando outros detalhes. Um deles dá conta de que, em certas ocasiões, o professor mandava os alunos do sexo masculino deixarem a sala de aula, para ficar a sós com as alunas sem a peça íntima.
Nos relatos conhecidos até esta sexta-feira não havia no entanto menção à prática de violação ou outro abuso sexual efectivo do professor contra qualquer aluna. Júnior Carvalho, o autarca da cidade, que fica a 35 km de Teresina, a capital do Piauí, confirmou que recebeu as denúncias e adiantou que mandou afastar preventivamente o docente acusado por 60 dias. Foi também pedida a intervenção do Conselho Tutelar de Menores e da polícia, para apurarem totalmente o caso e adoptarem as medidas cabíveis.
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