A ex-nadadora síria Sarah Mardini, que comoveu o mundo ao ter puxado um barco - cujo motor tinha falhado - com 18 refugiados a bordo para chegar da Turquia até às ilhas Lesbos, foi detida na semana passada na Grécia.
A jovem de 23 anos, que esteve nas luzes da ribalta em 2015, aquando do salvamento heroico, juntamente com a irmã, Yursa, foi presa juntamente com outros membros de uma organização a favor dos refugiados acusados de ajudar imigrantes a entrarem de forma ilegal naquele país da Europa.
A história das duas irmãs tornou-se conhecida depois de a mais nova ter chegado inclusive a participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pela equipa de refugiados. Mais tarde, as duas mudaram-se para a Alemanha onde passaram a viver e Sara iria começar este ano os seus estudos numa universidade em Berlim.
A jovem está presa há uma semana na prisão de alta segurança Korydallos, na Grécia, e está a ser acusada de contrabando, espionagem e participação numa organização criminosa, crimes alegadamente cometidos quando começou a trabalhar com uma organização governamental de apoio aos refugiados na ilha de Lesbos.
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