terça-feira, 15 de agosto de 2017

Aboubakar dá vitória ao FC Porto

Este foi, porventura, o pior jogo dos dragões na era Sérgio Conceição.
Um golo de Aboubakar, aos 37 minutos, desatou um nó que não estava fácil de desfazer para a equipa do FC Porto e garantiu um triunfo curto e suado em Tondela, naquele que terá sido o pior jogo da era Conceição no Dragão. A formação de azul-e-branco, com uma exibição frouxa, conseguiu o essencial, que era garantir os três pontos. E mantém-se no topo da classificação. Consciente de que a sua equipa não estava ontem particularmente inspirada, apesar de ter dominado o jogo, Sérgio Conceição fez três mexidas na segunda parte, todas elas no sentido do reforço da protecção à baliza de Casillas, que na parte final do encontro até apanhou dois sustos.

Até conseguir encontrar o caminho certo para a baliza do Tondela, o FC Porto foi uma equipa preguiçosa. Excecção feita às investidas de Corona pela direita, a formação visitante tardou em perceber que para chegar com mais perigo à zona de finalização teria de fazer circular a bola de forma mais rápida. A dificuldade em encontrar espaços para criar, na zona de meio-campo, levou inclusivamente Óliver a recuar no terreno. Mérito, neste processo, para o labor dos médios do Tondela. O jogo estava num impasse, completamente indefinido, quando Corona, em mais uma das suas mudanças de velocidade, criou um desequilíbrio pela direita.

Foi à linha de fundo, fez o cruzamento, a defesa local afastou para a entrada da área, onde Alex Telles rematou de primeira... para o sítio onde estava Aboubakar para facturar, após receber a bola solto de marcação. Tão solto que teve tempo para rematar, permitir uma primeira defesa de Cláudio Ramos, e fazer o golo à segunda. Por momentos, foi criada a ilusão de que a equipa do FC Porto teria neste lance o tónico ideal para se soltar e partir, em força, para cima do seu adversário. Isso não aconteceu. A formação portista continuou a mandriar. Revelou-se incapaz de ‘matar’ o jogo e deixou o Tondela acreditar que num ou outro lance de contra-ataque poderia reentrar no jogo.

Na hora de mexer no jogo a partir do banco, Sérgio Conceição não hesitou; as três mexidas foram de tração traseira. Mas como Herrera nada acrescentou, André André idem idem e Layún aspas aspas, o jogo prosseguiu com o FC Porto exposto. É verdade que o dragão poderia ter chegado ao 2-0. Mas não é menos verdadeiro que também poderia ter sofrido o empate. Valeu Casillas. Sérgio Conceição já esbracejava, no banco.

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