As forças da ordem de Moçambique terão matado oito suspeitos de envolvimento na decapitação de dez pessoas na província de Cabo Delgado, no nordeste do país.
De acordo com o canal de televisão STV, a operação contra os radicais islâmicos responsáveis pelo ataque do passado dia 27 de maio foi realizada no distrito de Palma, junto a uma das aldeias atacadas. Os suspeitos foram abatidos na sexta-feira depois de outra pessoa ter sido decapitada, no dia anterior, junto à aldeia de Muti.
A operação militar permitiu a apreensão de catanas, uma espingarda de assalto AK-47 e ainda mantimentos e um passaporte da Tanzânia.
A operação no distrito de Palma foi desencadeada depois de, no dia 27, oito adultos e dois menores terem sido decapitados por um grupo de homens alegadamente ligados ao grupo radical Ansar al-Suna.
Activo no norte de Moçambique desde 2015, este grupo começou a realizar acções violentas a partir de Outubro de 2017. De acordo com um estudo divulgado no mês passado, a região de Cabo Delgado está a servir de refúgio a radicais islâmicos vindos de países a norte de Moçambique. O estudo liga ainda o acréscimo de violência naquela província ao crescimento de redes de tráfico.
O governo provincial autorizou, entretanto, a reabertura de três mesquitas em Pemba, capital de Cabo Delgado. As mesquitas tinham sido encerradas em 2017 por suspeita de ligação ao radicalismo.
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